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Mês da Mulher
Março Lilás – Um mês voltado à saúde da mulher, e que alerta a importância da prevenção e combate ao câncer de colo de útero, o terceiro que mais acomete a população feminina no Brasil, e a quarta em causa de mortes. Segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer, a estimativa (2020/2022) é de 16.710 novos casos da doença.
TEM PREVENÇÃO!
Causado pela infecção persistente de alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), o câncer de colo de útero pode ser evitado através da vacina contra o HPV – disponível pelo SUS para meninas dos 09 aos 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos. O que previne em 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais.
A infecção pelo HPV é um fator de risco para o câncer do colo de útero, além de: atividade sexual com múltiplos parceiros; atividades sexual sem preservativos; início precoce da vida sexual; tabagismo; uso prolongado de pílulas anticoncepcionais; más condições de higiene; infecção por clamídia (DST); histórico familiar e obesidade.
HPV – Papilomavírus Humano
Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV capazes de infectar a pele ou as mucosas, e cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.
Há casos em que a infecção é frequente e regride espontaneamente, porém, em outros, persistem, como os do tipo viral oncogênico. Esses, desenvolvem lesões e que, se não identificadas e tratadas, progridem para o câncer, principalmente o do colo de útero, vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
Outra forma de prevenção, além da vacina, é diminuir os riscos de contágio (que ocorre por via sexual), através do uso de preservativos. E o exame PREVENTIVO, conhecido como Papanicolau – capaz de detectar alterações pré-cancerígenas de forma precoce, que, sendo tratadas, tem grandes chances de cura e não evolui para o câncer. É indicado para mulheres entre 25 e 64 anos, que tem ou já tiveram atividade sexual
A transmissão do vírus acontece por meio do contato direto com a área infectada (pele e/ou mucosas), sendo a principal forma, o sexo, independente de haver penetração ou não. O contágio também pode ocorrer durante o parto.
A contaminação através de objetos, a exemplo de toalhas, talheres, roupas íntimas, banheiro, não é comprovada.
Atenção!
Nem sempre a pessoa infectada apresenta qualquer tipo de sintoma. Quando se manifesta, pode ser de forma:
- Clínica: verrugas, com aspecto de couve-flor e tamanho variável; em mulheres é mais comum na vagina, colo do útero, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Já nos homens, aparece no pênis, bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Também podem surgir na boca e garganta, tanto em mulheres quanto em homens.
- Subclínicas: invisíveis ao olho nu, essas infecções não apresentam sintomas e podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas.
Realize exames preventivos! Em caso de qualquer sinal ou sintoma, procure um médico.
O tratamento é individualizado e vai depender de cada caso.