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Câncer de pele
Altas temperaturas, calor e exposição ao sol. Com esses fatores, os cuidados com a pele precisam ser redobrados! A estimativa de novos casos no Brasil é de 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA (2020). Com 1.978 mortes (1.159 homens e 819 mulheres), segundo os dados de 2019, do Atlas de Mortalidade por Câncer.
O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil e tem alta chance de cura, desde que diagnosticado e tratado precocemente. Caso não tratado adequadamente ou tardiamente, pode causar mutilações. O não melanoma apresenta diferentes tipos e os mais comuns são:
- Carcinoma basocelular: Se caracteriza por uma lesão e apresenta evolução lenta. É o mais comum e menos agressivo;
- Carcinoma epidermóide: surge por meio de ferida ou sobre cicatrizes. Se torna grave pela possibilidade de metástase.
Já o melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, pele ou mucosas, em forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra é mais comum em áreas mais claras do corpo, como palma das mãos ou plantas dos pés. É considerado o tipo mais grave com altas chances de metástase, e representa 3% das neoplasias malignas do órgão.
O câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos de neoplasias malignas no país. E, em 2023, o INCA estima que tenha 3.460 novos casos no Rio Grande do Norte. “Na capital potiguar, temos sol praticamente o ano inteiro, e a melhor prevenção é o uso do protetor solar”, aconselha a médica dermatologista, Dra. Maria da Conceição Câmara (CRM-RN 3810), e explica que o protetor solar não é um simples cosmético e sim uma medicação de prevenção aos males que acometem a pele, incluindo o câncer. “Evitem a exposição direta ao sol entre 10h da manhã às 16h da tarde, que é o período mais nocivo. Mesmo que seja uma exposição esporádica, se o paciente tiver predisposição genética, é um risco. Hoje em dia, além do protetor solar, temos acessórios que contribuem para a proteção, então utilizemos a nosso favor. Porque os efeitos do sol são cumulativos”, alerta a dermatologista.
Fique atento aos sinais!
O câncer de pele pode se assemelhar a sinais (pintas), eczemas ou outras lesões de aparência benigna. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou biópsia podem diagnosticar corretamente a enfermidade e designar o melhor tratamento.
– Lesão de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
– Pinta preta ou castanha que muda de cor, textura e torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
– Mancha ou ferida que não cicatriza, tem crescimento constante e apresenta coceira, crostas, erosões ou sangramento são alertas de que você precisa consultar um médico.
Previna-se!
Os seus hábitos de vida podem auxiliar a escapar de um diagnóstico de câncer de pele: (Os raios solares também causam envelhecimento precoce da pele)
– Tenha cautela com os horários de exposição solar, evite o sol entre 10h e 16h;
– Evite bronzeamento artificial;
– Use protetor solar e reaplique a cada duas horas;
– Utilize acessórios de proteção como: chapéu, boné, roupas compridas ou de trama fechada;
– Beba muita água e mantenha a hidratação da pele em dia.
Lembre-se! Curtir o verão com responsabilidade é a melhor solução! E o diagnóstico precoce é um grande aliado da cura!
Qualquer alteração suspeita na pele, procure um médico de sua confiança!